sábado, 12 de julho de 2008

O Natal já foi e o Ano Novo também, já passaram mais de seis meses e a inspiração dos nossos colaboradores, morreu, pifou.

Porque eu me oponho ferrenhamente a textos de conteúdo político, torna-se mais difícil que os potenciais escritores, dêem algum contributo para este cantinho.

A necessidade de dar continuação ao meu blog obriga-me, sem ter a magia da escrita de alguns, a encher este espaço com algo.
Para começar e porque a inspiração por vezes, vagueia longe da minha mente, transcrevo esta modesta pseudo-poesia, pedindo desculpa pela falta de nível da mesma.

Mau Lear


PALAVRAS SOLTAS
DE PENSAMENTOS FRUSTRADOS


Fiz um poema lindo em tempos que já lá vão
Era uma poesia a Timor que me ia no coração
Rezava assim: “...no alto de uma montanha
Montado no meu cavalo alazão!”

Era mais que um poema de amor
Era mesmo uma declaração.

Estou no alto desta montanha, mas estou só
Vem Cai Hirik meu amor, hau hadomi ó

Ela era linda,
Seus cabelos negros caíam em cascata de caracóis,
Sobre os seus ombros de lascívia,
Seus olhos negros de azeviche grandes e gulosos,
Não perdiam em beleza com a sua boca
de carnudos e doces lábios,
boca maravilhosa de espontânea e eterna gargalhada
que lhe subia do âmago da sua sexualidade e do seu gosto pela vida.

Toda ela era poesia.
A sua pele era rosada e fina, a sua face ficava
Vermelha de excitação, em momentos de delírio,
Quando o prazer lhe punha o sangue em ebulição.

Ela era um vulcão que rebentava em fogo e calor
Com a lava do amor descendo em ondas,
quente e expeça, pelas faldas do seu corpo de marfim.
Então o mundo acabava aí.

Estou no alto desta montanha, mas estou só
Vem Cai Hirik meu amor, hau hadomi ó.