sexta-feira, 16 de novembro de 2007

INTRODUCAO




Esta é uma tentativa para demonstrar ao nosso amigo MAU DICK, que ele não só é bom na rima mas também é homem de boa raça a prosar.
Para todos os outros potenciais escritores que vou continuar a espera, com prosas, lendas ou outros escritos sobre o nosso querido Timor, um conselho:
Tentem escrever aquilo que vos vai dentro da alma e mesmo sem pensar deixem que a caneta corra, comandada pelo pensamento. O fim vai de certeza ser bom.
Experimentem, vai ser surpreendente o resultado dessas tentativas.
Mau Lear


RETALHOS DA LEMBRANCA DE UM JOVEM TIMORENSE
POR MAU DICK

5 de Setembro de 2007 5:12
GERALMENTE ESCREVO POESIA.MAS HOJE E AQUI DECIDI APENAS ENVIAR UM ABRACO A MUITOS IRMAOS TIMORENSES DE 1970-1974, CUJO PARADEIRO DESCONHECO MAS A NOSTALGIA OBRIGA.

ANTONIO ALVES
GIL LEMOS
FERNANDO MASCARENHAS
JOAO MONTEIRO (DAS VACAS)
JOAO CARLOS MONTEIRO (PEDUCA)
ELIAS GONCALVES
DOMINGOS OLIVEIRA
JAIME LACLUBAR
ARMANDINA GUSMAO
ISOLDA RIBEIRO
"PUERTAS" RIBEIRO
ORLANDO FRECHES DE SOUSA

VITOR REBELO "O PEIXEIRO"
ALMEIRINDO BAPTISTA
E MUITO, MUITOS MAIS...

23 de Setembro de 2007 4:09
Not bad mate.Que tal as partidas de futebol com a bola a perder-se no meio do capim(Jaime Neves)?Que tal os filmes no Sporting?As iscas do Ze do Benfica?

26 de Setembro de 2007 3:49
Também me lembro da central de tratamento de aguas, dos Neves(x2), dos Noronhas, da Maria do Socorro.

27 de Setembro de 2007 4:33
Já que estamos em Lahane vou te contar a historia do Sr.Cadaxa.Ele foi apontador das Obras Publicas e necessitava de licença de motorizada (Florete).

O Sr Mortagua foi o examinador e vai atras dele no dia de exame, Lahane acima.
Ele mete a segunda, terça e quarta mudanças e a moto começa a perder forca.

Diz o Mortagua: Mete outra ao que ele responde: Já não ha mais!
E já agora lembro-me do Sr Godinho a caminho do hospital, no minimoke e de marcha atras.Que tal esta?

3 de Outubro de 2007 5:28
Picou-me o bicho e lembrei-me agora da única tourada que Timor presenciou lá para os lados do matadouro, ao pé da ribeira da Maloa.

Fez-se uma vedação "a La palapa" e, arranjou-se umas vaquinhas.
Não tivemos o grupo de forcados do Montijo, ou da Moita, tivemos sim meia dúzia de Portugas de barba rija que deram o pira mal as vaquinhas saltaram o cerco.
Desde essa data as coisas melhoram, e, touros não faltam.It's about time to have the second bullfighting.


3 de Outubro de 2007 5:34
Naquela altura, na Imprensa Nacional de Timor, o Sr Leal estava de saída, e o meu defunto amigo Aleixo Corte Real era a pessoa mais indicada para o lugar.

Mas o Cristóvão Santos ganhou a corrida e para que as coisas não ficassem tão mal criou-se uma dupla entre eles.
Sim lembro-me da Amalia, da Flavia e demais colegas.
Também eu estagiei para ser revisor de provas.
Ainda no outro dia a Nuta escreveu no seu blog sobre esses tempos que já lá vão.Recordações que jamais esquecerei, quer faca chuva ou faca sol.

3 de Outubro de 2007 5:38
Também passei uns mesinhos nas oficinas de Obras Publicas, na ferrugem, fruto de ter chumbado no segundo ano do ciclo preparatório.

No tempo do Srs.Rotario, Antonito Santos, Luís e Raul Filipe, Maukuna e muitos mais amigos. Ces't la vie.

4 de Outubro de 2007 5:08
E claro que me lembro do Fernando, Francisco, Nelio, Otávio e das raparigas.
A mãe a D. Matilde e o pai Sr. Oliveira, que mais tarde se mudaram para a casa que construíram ao lado de onde era a única farmácia privada (do Sr. Ricardo), não contando com a do Mao Deruk e a do estado onde trabalhava a farmacêutica filha do Sr. Fonseca, (moreninho carregado).

No vale moravam os também os Faíscas, entre outros.Havia um cabo português da tropa que se casou com uma moca chinesa, ficou lá a trabalhar na pecuária, que era muito amigo dos Oliveiras.
O Otávio era o meu mate, especialmente no tempo quando ele namoriscava a Olinda. (filha do falecido trinta cabelos).
Como vês sou uma enciclopédia pronta a desfolhar.

4 de Outubro de 2007 5:10
E os Tavares. Lembras-te do Jacaré?

Um Abraço(Estes não pagam imposto)


6 de Outubro de 2007 4:44
De Balide, lembro-me dos Gonçalves (Ana Severina), e do posto de segunda linha ao cantinho, do colégio das madres (mama mia, que recordações), do padre Brito, da família Menezes, dos Santos, dos Ricardos. Dos Macarenhas, foram meus colegas o Fernando, Frederico de Hatolia, dos Gonçalves, o Fernando (o puto filas).
Do quintal Mascarenhas era o local com mais dedicatórias do programa musica a seu gosto, de que eu preparava os pedidos, escolhia os discos e a minha vizinha vai a praça e não leva vintém, mas na volta trás feijão e massa, algum feitiço a vizinha tem.
Um Abraço

(A preço de saldos)

9 de Outubro de 2007 4:17
Arlindo, (Martins) conheci-o ha muitos anos. Irmão da D.Albertina, D.Fernanda e da Lurdes (Baessa) que trabalhava na SOTA, no tempo do Sr.Antero.
Outro era Marcal, condutor dos Serviços de Educação de Timor.
Havia um Arlindo que era monitor escolar, de que não me lembra o apelido.

12 de Outubro de 2007 6:25
O outro Arlindo es tu.
Só que eu me fiz de despercebido e tu mordeste a isca desta vez.
Um Abraço Arlindamente

18 de Outubro de 2007 5:30

CIRCO MORTO-VIVO
CONVIDA-SE A POPULACAO EM GERAL PARA PRESENCIAREM NO PROXIMO DIA , O
ESPECTACULO DE GALA, INTITULADO "CIRCO MORTO-VIVO".
O ESPECTACULO, EM DUAS PARTES, FAZEM PARTE "OS ETERNOS PALHACOS",
E, SERA APRESENTADO PELA PRESTIGIOSA FIGURA "11 CENTIMETROS".
O ACTO MAIS IMPORTANTE SERA O APARECIMENTO DO MORTO-VIVO "A LA HOUDINE"(SORT OF)
TERA LUGAR DO ESTADIO NACIONAL, COM INICIO AS 15HRS LOCAIS.
A ENTRADA E GRATUITA.

UM ABRACO

MAU DICK

5 comentários:

Anónimo disse...

Mau Lear

O "Peixeiro" era o Victor Rebelo e nao o Orlando Sousa.

I can only say that your introduction is far from the truth.
I am only a beginner in termos of writing is concerned.My memory's from 35 yers ago are vivid as if has happened yesterday.

Mau Dick malai nia oan deit.
Issin laran ema Timor nia te roahan.

Um abraco Arlindamente

Mau Dick

Anónimo disse...

Mau Dick

Depois de veres as tuas prosas publicadas deves compreender que tens potencialmente condições para desenvolveres essa forma de expressão.
Vamos a isso. Escreve historias do teu passado em Timor, descreve alguma lenda que conheças e envia-me.
Quanto a minha introdução ela é verdadeira e com a memória que tens, muito nos podes dar, nas MEMORIAS DO PASSADO. Pensa nisso e escreve.
Podes enriquecer o passado Timorense com as tuas historias.

Quanto ao "Peixeiro" jah estah rectificado. Obrigado.

Um abraço Arlindamente


Mau Lear

Anónimo disse...

CARO PAI NATAL E MAE NATALICIA


EM PRIMEIRO LUGAR DESEJO QUE ESTA MISSIVA VOS ENCONTRE DE BOA SAUDE, POIS EU CA VOU UMAS VEZES ANDANDO E OUTRAS DESANDANDO.(OUVI DIZER QUE E DO CARUNCHO).

APROXIMA-SE O NATAL E TOMEI A LIBERDADE DE LHES ESCREVER
COMO E DA PRAXE, E, AO MESMO TEMPO FAZER UNS PEDIDINHOS:

a) GOSTARIA QUE DESSEM AO ZE HORTA MUITA SAUDE, PARA VISITAR 3 A 4 PAISES POR ANO. E QUE 63 MILHOES DE EUROS 3 A 4 VEZES POR ANO E MUITA BAGALHOCA;

b) GOSTARIA QUE INTERFERISSEM NO SENTIDO DO ZE HORTA TER AUTORIDADE PARA NOMEAR OS PREMIOS DA PAZ . E QUE E MEIO CAMINHO ANDADO PARA A TALUDA;


c) EM ULTIMO LUGAR GOSTARIA QUE TROUXESSEM MUITA PAZ E AMOR AO POVO DE TIMOR LESTE.



UM ABRACO

MAU DICK

Anónimo disse...

Estavamos nos ultimos anos da decada de sessenta.Em Viqueque mais precisamente, onde passei uns tempos.Na casa do enfermeiro da altura, ao chegar o anoitecer,
comecavam a cair pedras do tecto, sem contudo causar danos pessoais ou materiais.Ver para crer como se diz.A policia e outras entidades foram chamadas ao local sem contudo poder desvendar a causa de tao bizarro acontecimento. Contavam os mais velhos, bem conhecedores de lendas
e facanhas daquele jardim a beira mar plantado, que era o Rahi Nai'n.
O enfermeiro tinha como empregada uma moca linda que em tempos quando acartava agua, foi indagada por tal "figura mitologica", para com ela se casar.Como o rejeitou, passou a ser perseguida.Tiveram que a mandar embora para a aldeia.A chuva de pedras passou.

Um Abraco

Mau Dick

Mau Lear disse...

Amigo Mau Dick!

Acho que não me enganei ao dizer que se quisesses poderias escrever algo sobre a nossa terra.
Bem feito amigo!

Essa tua historia é muito interessante e agora que se vê que tem pernas para andar, é a tua vez de desenvolveres a historia, com pormenores sobre tudo o que te rodeava põe a tua imaginação a trabalhar, amigo, descreve a casa onde ficavas como era a tal beldade, etc. etc. e será um êxito.
Um abraço do teu amigo (pois que me conheces tão bem como eu te conheço) que deseja para ti e família um FELIZ NATAL E UM ESPECTACULAR ANO DE 2008.

Mau Lear